Numa altura em que sobem de tom as tricas políticas, em que, na maioria das vezes, o diálogo é de surdos, e apenas vai aumentando de volume, sem qualquer sentido, a solução é capaz de ser colocar os auriculares e carregar no «play» do «walkman». Hoje, talvez seja praticamente impossível fazê-lo, porque há os leitores de mp3, e até mesmo os telemóveis (a «Nokia» tem já várias soluções dessas) permitem uma utilização similar. O «walkman» foi o primeiro aparelho móvel de música minimamente «confortável» (substituindo os enormes rádios a pilhas, famosos entre os «breack-dancers»). Era barato, prático e foi uma espécie de «golpe de génio» publicitário da «Sony». No fim do primeiro mês de vendas, os resultados estavam muito aquém do esperado (só 3000 unidades vendidas), ao que a «Sony» respondeu com uma acção de «marketing» poderosa, oferecendo aparelhos a pessoas famosas e incentivando os funcionários das lojas a usarem-no e a aconselharem-no. Os funcionários da «Sony» andavam pelas ruas com «walkmen». As vendas multiplicaram-se dez vezes. Depois disso, vieram o «discman», e o «minidisc», que nunca foi um sucesso confirmado. Agora há os «iPod» e tecnologias semelhantes.
Uma das vantagens do «walkman» no meio desta «barulheira» é que podemos sempre colocar o outro lado da cassete…