Faz, por esta altura, 20 anos que Timothy Berners-Lee, investigador no CERN, deu a conhecer ao mundo um novo e inovador processo de troca de informações entre os membros do meio científico. Inicialmente, o uso desta ferramenta foi marcadamente militar (a ArpaNet), mas rapidamente se massificou, dando origem ao que hoje chamamos Internet, «world wide web», actualmente já em «evolução» para o conceito «web 2.0». Se, por um lado, temos uma infinidade de informação de extrema utilidade à distância de um simples «clique», muitos problemas se colocam, como no respeito pela privacidade, pelos direitos de autor, falsas identidades, etc., etc., etc.
Situação verdadeiramente caricata, e que acontece frequentemente, foi o que aconteceu ao próprio «criador» da internet. Berners-Lee, por altura do Natal, comprou «on-line» um presente numa loja que, na realidade, não existia. O «engraçado» da questao é ter sido o próprio impulsionador da ferramenta a sofrer uma das piores consequências da mesma, 20 anos depois de ter dado início a um verdadeiro «choque tecnológico».
Tim Berners-Lee ainda anda por aí:
Video publicado este mês no TED
Os meios de comunicação sofreram de há uns anos a esta parte uma enorme evolução. O surgimento da internet veio revolucionar a forma como comunicamos, como negociamos e como vivemos em sociedade. Este último aspecto é reforçado pelo surgimento da WEB 2.0, em que “qualquer” pessoa pode colocar conteúdos na Internet, sejam eles videos (youtube), fotos (hi5) textos (blog’s). Já existem inclusive estudos que prevêem o aparecimento da WEB 3.0, a chamada WEB inteligente, que prevê a reorganização de forma inteligente dos conteúdos já disponíveis no mundo virtual.