«Nós sabemos quem é rico e quem não é rico. O que me dá impressão é que aqueles que não querem fazer nada arranjam sempre boas desculpas para não se fazer nada».
O Primeiro-Ministro afirmou, com todas as letras, sílabas e palavras, que sabe perfeitamente quem é rico. E isso é bom. Qual Robin dos Bosques, promete tirar aos ricos para dar aos pobres, de episódio em episódio, até à eleição final. «A questão essencial», como diria Pacheco Pereira, não está nesta afirmação. «A questão essencial» é que só agora é que «sabemos quem é rico e quem não é rico», num acto de uma certa hipocrisia e populismo disfarçado, ao mesmo tempo que outros arautos voltam a anunciar uma tentativa de assassinato público.
A tão badalada série sobre Salazar ilustra bem isto. «Umas espécies de políticos» cuja «capa» pública marca claramente a separação entre opostos. As semelhanças são cada vez mais acentuadas, sejam cultivadas ou nem por isso. Será que estamos mesmo «entregues à bicharada»?
Disfarçadamente o que Sócrates (Pinóquio, como o Outdoor), pretende é uma vez mais penalizar os mesmos, ou seja a dita classe média, na qual me classificavam, no passado, embora me sinta isso sim um chamado “remediado”. Mas eis senão, quando o Primeiro Ministro de Portugal, me classifica de Rico, bom pelo vistos já passei a fase dos “Novos Ricos”, e sem passar pela casa de partida a reclamar o meu prémio, até isso me irão tirar, bom agora é que recebo do estado cada vez menos, continuo a dar cada vez mais, pelo valha-me a cotação de RICO, pois assim já poderei ir ao BPP, e ou BPN, pedir dinheiro para a Casa e porque não Casa de Férias, e quiçá um novo veículo de Topo de Gama, Férias na Polinésia. O mais que me pode acontecer senão pagar, e uma vez que agora sou RICO, o Sócrates dará um aval bancário, fácil não é…